quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Alimentação Consciente: escolhas nutricionais para uma vida melhor


Há quem diga que nós somos o que comemos. E é verdade! A nossa alimentação tem um impacto enorme na nossa saúde cardiovascular, no nosso sistema digestivo e no controlo da maioria das doenças crónicas. Por isso, mudar a sua alimentação é o primeiro passo para ter uma vida melhor. Se quer tem uma alimentação mais consciente, veja aqui algumas dicas básicas para melhorar a sua dieta e ter uma vida melhor!


  • Prefira alimentos sem embalagens.


A primeira coisa que deve tentar fazer para ter uma alimentação consciente é preferir alimentos que não vêm em embalagens. Compre fruta, legumes, arroz e massa a granel, leguminosas secas, ovos, carne e peixe. Evite as refeições pré-feitas, os alimentos em lata, os alimentos processados (como queijo, fiambre, salsichas, noodles instantâneos), as bebidas com açúcar e o álcool. Siga a regra: quanto menos embalagens, mais natural será a sua alimentação.


  • Compre produtos da época e locais.


Uma das melhores coisas que pode fazer para ter uma alimentação consciente é comprar fruta e legumes de época. Além disso, deve preferir alimentos de produtores locais (peixe, queijo, produtos frescos como fruta e legumes). Comprar produtos locais não só garante que a colheita é recente, como também é mais sustentável do ponto de vista alimentar. Veja aqui a importância de comprar produtos locais.


  • Conheça as opções para comer fora de casa.


O ideal é cozinhar em casa ou levar marmitas para comer. No entanto, nem sempre é possível preparar a sua comida. Portanto, convém conhecer as melhores opções para comer fora de casa. E não se deixe enganar pelo sushi e outras alternativas pretensamente “saudáveis”. Fale com um nutricionista para perceber o valor calórico de cada alimento e começar a fazer melhores escolhas. Encontre aqui um nutricionista em Lisboa ou um  nutricionista no Porto, conforme necessário.


  • Experimente novos sabores na cozinha.


Uma das coisas que contribuem para uma vida melhor é experimentar novos alimentos e sabores na sua cozinha. Há novos ingredientes que talvez nunca tenha experimentado e que são muito interessantes do ponto de vista nutricional, desde a aveia até à quinoa, passando pela spirulina e sementes de chia ou linhaça. Além disso, se quiser ter uma dieta mais plant-based, não só são fontes de proteína, ómega-3 e nutrientes, também vão adicionar outra textura aos pratos.


  • Perceba a importância dos temperos


Às vezes fugimos a certos alimentos porque temos a sensação que nos deixam inchados, mal-dispostos ou com gases. Pegando num exemplo desta época, é muito comum haver quem foge das castanhas assadas. No entanto, pode melhorar a digestibilidade das castanhas se as assar juntamente com erva doce e tomar uma infusão de gengibre depois de comer. Além disso, as castanhas cozidas podem ser mais fáceis de digerir. Portanto, antes de excluir um alimento, informe-se sobre a melhor forma de os preparar.



  • Se comer mais fibra, beba mais água


Se aumentar o seu consumo de fibra, também deve beber mais água. Se consumir mais fibra solúvel (como a que está presente na aveia, na cevada e na maçã), precisa de ter mais água no corpo para que se dissolva. Se consumir mais fibra insolúvel (como a que está presente nos alimentos integrais e nas leguminosas, por exemplo), tem de beber água para estimular o movimento dos intestinos e evitar ficar com prisão de ventre. Por isso, de qualquer forma, a regra de ouro é esta: se vai comer mais fibra, beba mais água.



  • Coma só quando tiver fome

Por fim, a regra principal da alimentação consciente: siga os sinais do seu corpo. Não coma só porque “é hora de jantar” ou “é o intervalo do lanche”. Se ainda não tem fome, não precisa de comer. A alimentação consciente está muito ligado ao “intuitive eating” (literalmente, alimentação intuitiva) e a respeitar a sua fome fisiológica, em vez de seguir horários para comer. Tem aqui um pequeno guia em Português sobre alimentação consciente e intuitiva.

terça-feira, 18 de abril de 2023

Como é que a tecnologia afeta a saúde mental e emocional, e como usar a tecnologia de forma saudável


A tecnologia está presente em quase todas as vertentes da nossa vida. No nosso trabalho, que se torna omnipresente; na nossa vida social, porque afecta a forma como nos relacionamos com os outros; na nossa saúde, porque temos sensores, pacemakers e outros gadgets, e por aí em diante.


Infelizmente, isso pode afectar a nossa capacidade de separar a vida pessoal e profissional, a nossa autoestima (porque nos comparamos com os outros), a capacidade de pensamento crítico e a qualidade do nosso sono. Muitas vezes, a dependência da tecnologia aumenta o nosso isolamento e a ansiedade. 


Como usar a tecnologia de forma saudável


  • Não usar tecnologia antes de dormir: duas horas antes de dormir, desligue todos os ecrãs para não se distrair e evitar a exposição da luz azul. 

  • Definir horários para usar as redes sociais: se precisa de utilizar as redes sociais, defina um horário para ver o que se passa online. Não mais do que uma hora por dia! 

  • Tenha um telemóvel para o seu trabalho: para separar a sua vida pessoal da profissional, e não se sentir tentado a trabalhar fora de horas, tenha um telemóvel empresarial.

  • Desactive as notificações no telemóvel: não esteja sempre dependente do telemóvel, por isso desactive as notificações que não interessam. Não precisa de uma notificação cada vez que alguém começa um live!

  • Não use o telemóvel para preencher o vazio: não sabe o que fazer, então pega no telemóvel? Procure um hobby, leia um livro, perceba o que se passa na sua mente.

  • Siga apenas páginas positivas: siga páginas que lhe oferecem bom conteúdo, que acrescentam algo à sua vida. Só vale a pena seguir pessoas que não publicam coisas tóxicas, aproveite ao máximo cada interacção!


Se tem problemas de baixa autoestima, se está dependente do telemóvel ou se tem sintomas de ansiedade, encontre aqui serviços de psicologia no Porto e psicologia em Lisboa.


domingo, 19 de fevereiro de 2023

Como funciona a psicologia experimental?



A psicologia experimental é uma ciência que se dedica a estudar a mente através de experiências. Por outras palavras, observa os indivíduos de forma a perceber que variáveis influenciam as pessoas e confirmar os resultados.

Em que difere a psicologia experimental da psicologia habitual?


Nos últimos anos, tem-se dado preferência à psicologia aplicada. Isto é, a aplicação de conceitos de psicologia a situações a vida diária, seja em marketing, em empresas e recursos humanos, para prevenir comportamentos desviantes na sociedade ou mesmo consulta. No entanto, não é assim que a ciência avança.


Para explorar cada vez mais a mente humana, é preciso mais experimentação – que valida ou não teorias científicas, que os psicólogos constroem no abstracto. Um psicólogo experimental não se foca só no comportamento humano, mas também nas funções cognitivas e nos processos que provocam esse comportamento.


A psicologia experimental foca-se muito, por exemplo, na memória, na nossa percepção do mundo, na aprendizagem e aquisição de novos conhecimentos, nas sensações e na motivação humana. Conhecer mais sobre esses processos é essencial para depois entender o porquê de certas patologias e comportamentos.


Geralmente, os psicólogos experimentais concentram a sua investigação em áreas e temas muito específicos, como a perda de memória, a recuperação de memórias, a reabilitação depois de um acidente vascular-cerebral ou outras questões que a ciência ainda não explica totalmente.


Se está à procura de uma metodologia diferente, ou se não se importa de fazer parte de um estudo clínico, em Portugal há cada vez mais investigação nesta área. Pode encontrar clínicas e laboratórios de psicologia experimental no Porto e psicologia experimental em Lisboa, embora também haja centros de estudo noutras cidades universitárias.